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Publicado em
4/4/2017
Unlockers 2017

Conheça os Unlockers, em ordem alfabética

Ainda em 1989, Abel Reis participou de um projeto no SENAC, onde trabalhava na época, para pesquisar o uso de informática no sistema de ensino usado por cerca de 1 milhão de alunos. Foi lá que começou a se interessar por sistemas multimídia e a possibilidade de integrar vídeos, música, áudio, fotos e animações em aplicativos que podiam mudar radicalmente a forma de ensinar as pessoas. Em 99, fundou a primeira agência digital brasileira junto com os sócios Pedro Cabral, Ana Maria Nubié e PJ Pereira. Reis desempenhou papel decisivo na história da agência, no processo de aquisição pela Isobar, na fundação de novas companhias do grupo – como a iProspect e Amnet – e na aquisição da agência NBS. Atualmente, Abel Reis é CEO da Dentsu Aegis Network Brasil, rede global de comunicação da Dentsu Inc.

Com formação em Design, Adriana Knackfuss, diretora de Comunicação Integrada de Marketing da Coca-Cola Brasil, construiu a carreira em marketing digital. À frente da área de comunicação integrada de Marketing da empresa no Brasil conseguiu implantar uma estrutura de real-time marketing. Com dados de fontes diversas – redes sociais, hábitos de compra, comportamento do consumidor, entre outros –, a estrutura de real-time MKT da Coca-Cola consegue fazer uma leitura mais precisa do que está acontecendo hoje e prever com mais assertividade os movimentos para o futuro. Em 2016, Adriana teve um papel fundamental no lançamento da nova estratégia global da companhia. O time brasileiro contribuiu especialmente para a parte de mídia digital da campanha.

Aline ingressou na Unilever em 1989 como trainee de marketing. Trabalhou desde então nas áreas de marketing do Brasil e no global. Fez parte da liderança do time global de marketing de Dove, responsável pela campanha da “Real Beleza”. Já como VP Global de Laundry, liderou a maior marca de produtos de limpeza da Unilever, com a bem-sucedida campanha global “Porque se sujar faz bem”, o que levou OMO a ser a maior marca de sabão para lavar roupas do mundo. Em 2015, Aline assumiu o cargo de VP Global Marketing, liderando o marketing global, incluindo transformação digital, excelência em comunicação e inovação, Foundry (plataforma de contato com start-ups), além de liderar a marca corporativa da Unilever. Mais recentemente ela também se tornou líder global de diversidade e inclusão para a Unilever.

A trajetória de Carlos Pitchu não é propriamente a de uma agência de publicidade, mas muito mais ligada à transformação de ideias e negócios digitais. Formado em Design de Produtos, especializado em Marketing com Master of Business Administration, começou a empreender na internet em 1995, comandando agências digitais e operações pontocom. Ajudou a idealizar e fundou entidades que representam agências digitais brasileiras e passou a compor o grupo de professores especializados do MBA de Comunicação Digital da FGV. Hoje, Pitchu é CEO da Salve Tribal Worldwide, depois da fusão entre a LDC e a Salve.

Com passagens pela IBM, Unilever e Heineken, Daniela Cachich é hoje vice-presidente de marketing na divisão de alimentos da PepsiCo, além de responder pelas áreas de inovação, SAC e consumer insights da empresa. Na Unilever, liderou a campanha de 80 anos da multinacional britânica e assumiu o desafio de unificar centenas de marcas como Dove, Ades, OMO, entre outras, fazendo com que os brasileiros associassem os produtos ao grupo Unilever. Também liderou a construção da marca Heineken no Brasil, levando a operação Brasileira a passar de 17º para 4º lugar em importância de volume para a marca no mundo. Daniela conseguiu posicionar a empresa no mercado de forma consistente e com um orçamento bem menor do que suas concorrentes diretas. Agora, há menos de um ano na PepsiCo, promete destravar negócios promissores para a companhia.

Mesmo longe do ambiente universitário, o nome do Professor Doutor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Diego de Freitas Aranha, é conhecido. O professor costuma dar conferências e palestras sobre segurança da informação como o responsável por um estudo que demostrou as vulnerabilidades da urna eletrônica brasileira. Em 2015, foi reconhecido pela MIT Technology Review — revista de inovação do Massachussets Institute of Technology — como um dos pesquisadores com menos de 35 anos mais brilhantes do Brasil. Aranha tem experiência na área de Criptografia e Segurança Computacional, com ênfase em implementação eficiente de algoritmos criptográficos e análise de segurança de sistemas reais. É Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília (2005), Mestre (2007) e Doutor (2011) em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas.

Profissional de inovação e digital, com vasta experiência com uso de tecnologia, Domenico Massareto é hoje o chief creative officer (CCO) da Publicis. Fundador da agência digital ID, que integra a rede TBWA, Domenico comandou um time de mais de 60 criativos da agência. A carreira publicitária começou em 2002 na Lew’Lara, passou pela antiga AgênciaClick (atual Isobar) e, em 2006, assumiu a direção criativa da Africa. Em 2007, fundou a agência digital ID, em sociedade com a TBWA, Luiz Lara, Jacques Lewkowicz, Augusto Cruz e Igor Puga. E em 2016, foi anunciado como CCO da Publicis.

A Youse funciona como uma distribuidora da Caixa Seguradora sob o comando de Eldes Mattiuzzo, que em 2011 fundou a corretora online de seguros Bidu. A Youse nasceu oferecendo seguros de vida, residenciais e automotivos, com venda direta online e via app. Mais de 25% dos clientes compram os seguros pelo aplicativo. As inovações não param para atender esse mercado competitivo de seguros. A empresa já pesquisa novas tecnologias para, em breve, oferecer um seguro automotivo com base na quilometragem, apólices que podem ser ativadas e desativadas conforme a necessidade, e destinadas a equipamentos como bicicletas, máquinas fotográficas e celulares.

Pesquisar tendências e inovações na área da comunicação digital é o que faz o professor Eric Messa, Gestor do Núcleo de Inovação em Mídia Digital e professor da Faculdade de Comunicação e Marketing na FAAP. O Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) tem como propósito estimular o desenvolvimento da linguagem digital no campo da comunicação e estabelecer uma aproximação do mercado profissional com o ambiente acadêmico. O NiMD oferece um espaço de encontro exclusivo para que gestores, profissionais e estudantes de comunicação possam discutir e produzir conhecimento acerca da evolução da comunicação e do relacionamento entre marcas e seus consumidores. O objetivo é desenvolver profissionais de comunicação capacitados a criar soluções inovadoras.

Há 18 anos, Fabiano Coura decidiu traçar uma carreira pautada pelo planejamento digital, inovação e transformação de negócios. Na Modern, grandes marcas deram os primeiros passos na web com seus planos. Na Neogama, implementou as primeiras estratégias de mobile do Bradesco, antes mesmo do surgimento das apps stores. Já na R/GA, ajudou as pessoas a correrem mais com plataformas para a Nike; criou o TIM beta, um plano que ajudou a TIM a se tornar preferida entre os jovens. Com o filme Gabriel, criado para o Bradesco, fez a R/GA ter o comercial mais visto de todos os tempos no YouTube. Hoje é o CEO da R/GA e comanda a evolução da cultura e da entrega diária da visão da agência, a curadoria dos times e o crescimento do negócio.

Em 2015, o diretor executivo de marketing do Itaú Unibanco, Fernando Chacon, passou a acumular também o cargo de CEO da Rede, empresa de adquirência do banco. O acúmulo de funções é o resultado de um trabalho inovador na área de marketing. Chacon foi um dos principais líderes a tornar o Itaú uma referência de banco digital. Para o executivo, a digitalização do Itaú é uma estratégia de adaptação, já que as pessoas são digitais. Atualmente, o Itaú é o banco melhor avaliado no universo da internet e dos aplicativos. A estratégia foi traçada para melhorar a experiência dos clientes em todas as pontas de relacionamento com o banco. Mas ele não acha que o jogo já está ganho. Está preparado para as mudanças que virão. Para Chacon, se o público se transforma, a empresa também tem que mudar junto.

No ano 2000, quando apenas 2,9% dos brasileiros usavam a internet, Fred Trajano entrava na empresa da família, a Magazine Luiza, para implantar a operação de comércio eletrônico, que ainda engatinhava no Brasil. Foi ele, com 24 anos, que mostrou a urgência de investir no digital para garantir o crescimento da companhia a longo prazo, um ponto de inflexão de inovação, que segundo ele, poderia acabar com o negócio. Trajano estava certo. Hoje, o comércio eletrônico representa cera de 22% do faturamento da empresa. De lá para cá, Trajano assumiu as áreas de marketing, logística e vendas, antes de assumir a presidência do Magazine Luiza, em 2016. Durante esse período, sempre esteve à frente de projetos que destravaram negócios digitais. O MagazineVocê foi um deles. Uma plataforma de “social commerce”, na qual clientes criam páginas nas redes sociais para vender produtos do Magazine Luiza e ficam com uma comissão sobre as vendas. Hoje já existem 200 mil clientes-vendedores. O objetivo do executivo é tornar o negócio totalmente digital, com lojas físicas e calor humano.

Junto com o criativo Fred Siqueira, em 2011, Gabriel Borges fundou a Ampfy. Considerada uma agência de terceira geração que é nativa digital, a Ampfy surgiu em um contexto em que pessoas já usavam a internet de forma mais intensa e contínua. A partir da segunda década do milênio, os consumidores passaram a estar conectados o tempo todo (Always-on), em dispositivos mobile. Com isso, o uso de buscadores e de redes sociais tornou-se um comportamento comum, impactando profundamente a cultura de consumo dos meios. Esse tripé – mobile, buscadores e redes sociais – revolucionou a internet e a própria propaganda. O consumidor ganhou poder e passou a buscar o que é do seu interesse e a ser impactado de forma muito mais precisa de acordo com as suas preferências e histórico de navegação.

Equilíbrio entre criatividade, dados e negócios faz parte do mindset de Gal Barradas. Com esse conceito, em 2014, juntamente com o Erh Ray, fundou a BETC São Paulo, propondo ao mercado um novo modelo cultural e operacional de agência, inspirado no sucesso e na filosofia da BETC Paris. Antes, foi CEO da F.biz, contribuiu para a virada estratégica da agência. Com 26 anos de experiência, participou de importantes cases do mercado como Skol e Unibanco na F/Nazca, além de ter atuado na W/Brasil, AgenciaClick e MPM. Além de publicitária, Gal participa de grupos de líderes executivas pela Igualdade de Gêneros. É também investidora de startups baseadas em tecnologia.

Em 2016, o Banco Original ganhou o prêmio de projeto inovador mais disruptivo no EFMA Accenture Global Distribution & Marketing Innovation Awards. Sem dúvidas, o Original veio mudar paradigmas. Guga Stocco, líder de estratégia e inovação do Banco Original, é um dos responsáveis por isso. O Original é um grande apoiador do ecossistema de startups no Brasil – sobretudo na área financeira, com a plataforma aberta Open Banking. A plataforma oferece as condições para que várias fintechs floresçam. O projeto de Open Banking além de ser uma inovação tecnológica, representa uma nova estratégia e um forma de trabalhar diferente. Com times multidisciplinares, é possível valorizar o ecossistema e aproveitar tudo o que o Open Innovation traz de benefícios para uma empresa.

Guilherme Horn já foi empreendedor, investidor-anjo e hoje atua como diretor executivo de inovação da Accenture. É um dos nomes mais respeitados entre as fintechs no Brasil. Em 99, foi convidado pelos sócios da Ágora para reinventar a empresa que não ia muito bem. Após a chegada de Horn, a empresa começou a oferecer um serviço mais transparente e eficiente para investimentos. A Ágora foi vendida para o Bradesco. Outra iniciativa que teve a mão de Horn, a Órama foi escolhida pela Amazon como a Instituição Financeira mais Inovadora do Mundo, em 2013.

Há mais de 15 anos primeiro na Fiat e hoje na Fiat Chrysler Automobiles, João Ciaco é um desbravador digital no setor automotivo. Diretor de Brand Marketing Communication na América Latina da FCA, é responsável pela comunicação estratégica de planejamento na América Latina. Quebrou alguns paradigmas da publicidade no Brasil. Foi responsável pelo primeiro hotsite de carro para celular, em 2007, no lançamento do Fiat Punto. Foi também em sua gestão que a Fiat Automóveis desenvolveu, no Brasil, o carro conceito Fiat Mio, apresentado em 2010, no Salão do Automóvel, em São Paulo. O projeto criou uma plataforma online para gerar discussão sobre o carro do futuro com os consumidores. Foram cerca de 11 mil ideias vindas de mais de 160 países que fizeram parte do briefing para a materialização do carro. Nos últimos anos, a companhia ampliou a atuação nas mídias digitais e criou uma inovadora Sala de Performance que mede em tempo real a interação com o público, orientando a produção de conteúdo e a escolha dos canais adequados para interagir com os clientes de forma mais assertiva e potencializando os resultados.

João Paulo Ferreira assumiu a presidência da Natura no final de 2016 com um desafio: transformar a Natura em uma empresa multicanal. Há sete anos na companhia, Ferreira passou por diversos cargos, o último foi vice-presidente de Redes, que representa a área comercial. Com uma rede de mais de 1,3 milhão de consultoras no país, o executivo terá que ir além do modelo de negócios vigente para impulsionar o crescimento da empresa. Com dificuldade para entregar produtos a consultoras em estados mais distantes, sob o comando de Ferreira, teve início a montagem da atual estrutura com nove centros de distribuição país afora. Para engrossar a estratégia de tornar-se multicanal, além de espaços físicos de vendas dos produtos, antes impensado para a companhia, a Natura também investiu na Rede Natura, uma plataforma digital em que cada consultor tem seu próprio espaço na internet para se relacionar e vender os produtos da empresa.

São mais de 15 anos de trabalho para fomentar o empreendedorismo no Brasil. Em 2002, foi apresentado ao desafio de formar empreendedores. Para Seabra, trabalhar com isso é olhar o Brasil que dá certo. É Diretor Geral da Endeavor, organização global e sem fins lucrativos de fomento ao setor. Também já ocupou o cargo de diretor de Educação e Pesquisa. Já representou a instituição em fóruns internacionais da ONU, no Fórum Econômico Mundial e na Semana Global do Empreendedorismo e é o principal interlocutor da Endeavor com agências governamentais. Foi Diretor Executivo da Prospectiva, consultoria especializada em negócios internacionais e políticas públicas.

Nos últimos 10 anos, Karen Sanchez assumiu papéis chaves que geraram negócios digitais para grandes companhias. Foi gerente geral de marketing da B2W por quatro anos. Depois foi para o Magazine Luiza como gerente geral de marketing do eCommerce da varejista. Na Movile, empresa brasileira 100% digital que conquistou espaço global, foi responsável por aplicativos como iFood, PlayKids e Apontador, onde era head de global Marketing. Em 2014, foi para a multinacional Johnson & Johnson. Primeiro como head Digital para a América Latina, depois como head de eCommerce para a região. Karen estruturou o plano de investimento e a implantação de digital e do eCommerce da gigante mundial para a América Latina onde esteve por 3 anos e de onde partiu para novas oportunidades desde fev/2017.

No Brasil, bancos e tecnologias sempre andaram próximos. O setor bancário foi um dos primeiros a se digitalizar e a oferecer serviços digitais. O economista Luca Cavalcanti atua no setor bancário desde 1983. No Bradesco foi diretor de Marketing, Diretor do Bradesco Dia & Noite e hoje é diretor de Canais Digitais do Bradesco. Foi responsável pelo processo de digitalização do banco em diversas etapas. Para Cavalcanti, mais do que diminuir custos e tornar o negócio eficiente, o digital é uma forma de garantir a inclusão bancária. Foi ele que conduziu a integração de processos nos canais, sempre levando em consideração a percepção que o usuário tem do serviço que deseja ou mesmo do produto que lhe é ofertado durante uma interação. Para orquestrar processos contínuos com início e fim em qualquer canal de relacionamento, Cavalcanti adotou mecanismos sofisticados que transformam as infindáveis informações e dados em ações convergentes nos diferentes canais, considerando o perfil e o comportamento das pessoas.

À frente da área de tecnologia do Banco Central do Brasil, Marcelo Yared conseguiu avançar no desafio de digitalizar processos externos e internos do banco. Em 2015, reestruturou o modelo de trabalho baseado em rotinas administrativas controladas em papel. A entidade apostou em um projeto de digitalização, batizado de Processo Administrativo Eletrônico – o e-BC, vencedor de “As 100 + Inovadoras no Uso de TI, na categoria Serviços Públicos”. Antes, a autarquia contava com um sistema de controle em papel, mas com suporte eletrônico. Desde licitações até a avaliação de uma nova instituição financeira, tudo era baseado em documentos físicos. Um processo manual e moroso, que gerava, por ano, 40 milhões de folhas circulando pelos departamentos. Hoje, o Bacen conseguiu aumentar a modernização dos processos, eficiência, ganho de tempo e armazenamento digital.

Marcos Vinícius de Souza assumiu o cargo de Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 2016. Servidor público da carreira de Analista de Comércio Exterior, desde 2009, ocupava o posto de diretor de Fomento à Inovação na Secretaria. Antes de entrar no MDIC, em 2003, Souza atuou em fundo de venture capital analisando investimentos e gerindo empresas de tecnologia, além de ter experiência em consultoria estratégica. Nos 6 anos como diretor de Fomento à Inovação, coordenou a interação com o setor privado em temas ligados a políticas de inovação, empreendedorismo inovador, estratégias para atração de investimentos em centros de P&D, marco regulatório, capacitação de recursos humanos, cooperações internacionais e novos instrumentos de financiamento à inovação. Foi Souza que idealizou o InovAtiva Brasil, programa de capacitação, mentoria e conexão para startups, que foi vencedor do Prêmio de Inovação em Gestão Pública do Ministério do Planejamento em 2014.

Líder de marketing e comunicação da IBM Brasil, Mauro Segura possui mais de 25 anos de experiência em comunicação, marketing e vendas nas áreas de tecnologia e telecomunicações. Nos últimos anos, se especializou na implementação das mídias sociais e no uso do marketing analítico nas empresas. Para Segura, mídias sociais têm um papel fundamental para a inovação nas empresas, mas elas, sozinhas, não são suficientes e não fazem milagre. Tem que existir ambiente, clima, processos, estrutura, pluralidade de ideias e conceitos. A soma disso tudo é que faz a empresa avançar. Com a essência colaborativa, a IBM conseguiu dar suporte para que os funcionários façam inovação. Nas últimas duas décadas, produziu mais de 60 mil patentes. Mauro Segura lidera projetos colaborativos vitais para garantir a inovação na IBM, desde processos internos até a novos produtos e serviços.

Advogado formado pela USP, Paulo Cerdeira foi o idealizador do projeto Supremo em Números. O projeto nasceu em 2010 da convergência entre a produção empírica de conhecimento jurídico e a aplicação de tecnologias de computação para melhor compreender informações em larga escala. Foi uma iniciativa para aliar habilidades jurídicas e de informática para produzir dados inéditos sobre o Supremo Tribunal Federal. Com dados minerados a partir do que o Supremo decide, são revelados aspectos centrais, quanto e quando acontecem essas decisões. Cerdeira foi Coordenador do Justiça Sem Papel, do Prêmio Innovare, Chefe de Gabinete no Conselho Nacional de Justiça, Subsecretário de Defesa do Consumidor no Rio de Janeiro e Chief Data Officer da Cidade do Rio de Janeiro. É atualmente também Vice-Presidente de Tecnologia e Inovação no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem.

Usando brilhantemente seu background em codificação, artes e finanças, Roberto Martini combina lógica matemática com ideias empreendedoras ousadas e um extraordinário trabalho de execução para entregar resultados excepcionais em projetos de comunicações e gerar um impacto real nos negócios de seus parceiros. Há 13 anos, fundou a CUBOCC. A agência é conhecida por quebrar as barreiras entre o digital, o storytelling e a inovação, criando soluções transformadoras em parceria com as maiores marcas do mundo. Essa combinação de fatores a leva a ser o que é hoje: uma das agências de propaganda mais inovadoras nascidas na era pós-internet.

A carreira de Rodolfo Eschenbach foi construída na Accenture. Há 14 anos na consultoria, atualmente é sócio da Accenture Digital, uma das quatro plataformas de crescimento da empresa, que oferece um portfólio de serviços de negócios e tecnologia integrados por meio da web, mobilidade e analytics. Nesse contexto, Eschenbach tem o desafio de entregar resultados de negócios tangíveis em um mundo virtual, capazes de contribuir para o desempenho e a lucratividade dos clientes.

Desde os anos 90, Romeo Busarello lidera inciativas digitais pioneiras que garantem visibilidade a Tecnisa. Com uma verba cinco vezes menor do que a líder do mercado, a estratégia de Busarello, que atualmente é diretor de marketing e ambientes digitais da construtora, trouxe não apenas reputação, mas também resultados de vendas. A Tecnisa foi uma das pioneiras a ter presença nas redes sociais e a usar o Google Earth para prospectar terrenos. Em 1999, foi a primeira empresa do setor a vender pela internet. Hoje conta com um time de corretores exclusivos para o digital, que representam cerca de 33% das vendas da companhia.

Vania Neves se destaca em uma área dominada por homens. Antes de assumir o cargo de IT Director, Business Partnering Brazil da GlaxoSmithKline (GSK), ela investiu em desenvolvimento de carreira e habilidades que a permitem contribuir para o negócio de grandes empresas. Além de executiva, é professora do curso de MBA em Gerência de Projetos da Fundação Getúlio Vargas. Na própria GSK, já atuou como Diretora de tecnologia no seguimento Pharmaceuticals & Consumer Healthcare Manager no Brasil e também como diretora de TI da gigante farmacêutica para Brasil, Chile, Argentina e Cone Sul. Anteriormente, trabalhou nas organizações White Martins e Intelig Telecomunicações.

UNLOCKERS DIGITAIS

O digital não é mais novidade para ninguém. Faz parte do dia-a-dia das pessoas e das empresas. A grande questão é que é preciso inovar rápido. Diversos estudos apontam que as grandes corporações que não se reinventarem, não sobreviverão. A Olin School of Business, por exemplo, mostra que 40% das empresas que fazem parte hoje da lista Fortune500, deixarão de existir até 2025.

Para conseguir se reinventar, existem algumas saídas para as grandes corporações e, talvez, a mais eficiente delas é incentivar pessoas inovadoras a se tornarem intraempreendedores bem-sucedidos dentro da própria companhia. Assim é possível manter a eficiência, sem deixar de lado a inovação e a disrupção.

Na MuchMore, chamamos esses intraempreendedores e intrainovadores de Unlockers, ou seja, aqueles que ajudam a destravar ideias inovadoras. São pessoas que implementam negócios digitais de alta performance nas empresas, associações, entidades, na academia e em governos, levando-as para o futuro.

Para colocar um pouco de luz nesses Unlockers, selecionamos, junto com um comitê de especialistas, 29 nomes de Unlockers Digitais em vários segmentos.

O que eles têm em comum? Vivem na versão beta, aprendendo e testando ao mesmo tempo, usando muito o cérebro e deixando as ideias fluírem, com autonomia e uma visão e estrutura financeira pensada para o longo prazo.

Não montamos a lista perfeita, nem a lista definitiva! Mas uma lista que mostra que muita gente está colaborando com suas organizações – e até correndo riscos no processo – levando-as a pensar fora do padrão, rumo a novos negócios digitais.

Certamente tem gente que ficou de fora da lista e talvez você discorde de um ou outro nome que entrou, mas, note, isso é o que menos importa, pois o que queremos é dar visibilidade a um grupo de pessoas inconformadas, quase uns desajustados, que colocam muitas vezes sua própria carreira em risco para que suas organizações tenham um futuro em um mundo em mudanças exponenciais.

Não é fácil ser um Unlocker e essas pessoas merecem um destaque!

Na nossa lista, óbvio, não incluímos os empreendedores digitais, que já são disruptores por essência, Unlockers por natureza, portanto não parte dessa lista.

Aproveitamos esse momento para um agradecimento muito especial ao nosso comitê, que de forma super dedicada, nos ajudou a selecionar os Unlockers Digitais brasileiros que você vê abaixo. São eles: Bia Granja, Camilo Telles, Demi Getschko, Eduardo Peixoto, Eduardo Sassaki, Fiamma Zarife, Flávio Pripas, Luli Radfahrer, Manoel Lemos, Marcelo Tas, Patrícia Pessoa e Pyr Marcondes. Participaram da seleção dos Unlocker Digitais Silvio Meira, Teco Sodré, Ariela Primo, Bruno Encarnação e Bob Wollheim, todos da MuchMore.

Ariela Primo
ESCRITO POR
Ariela Primo

Social da MuchMore, responsável pela gestão dos clientes e operação dos projetos em curso.

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